Oi pessoal! Hoje vamos descomplicar um assunto que, apesar de ser científico, é super importante entender. E olha só, essa história de homocisteína e problemas nos vasos sanguíneos não é papo novo, não. Os cientistas já estão nessa desde os anos 60!
Homocisteína e Aterosclerose: Um Papo Antigo, mas Atual
A homocisteína, que é um subproduto do nosso metabolismo, já é conhecida há tempos, lá desde os anos 60. Quando ela aparece demais no nosso sangue, pode causar aterosclerose, que é basicamente um entupimento nos vasos sanguíneos. Imagina só, algo que já sabemos há décadas e continua sendo um problemão!
Por que Acontece Esse Entupimento?
Muita coisa pode fazer a homocisteína dar as caras no sangue. Pode ser por herança dos nossos pais, pela nossa alimentação, idade, sexo, ou até por problemas nos rins. Se não comemos direito, faltando vitaminas B, ou se os rins não estão funcionando bem, a homocisteína pode aumentar. E isso já é sabido há mais de meio século! Quando ela começa a ter níveis elevados ele provoca o que chamamos de disfunção endotelial, que é um tipo de descolamento da união das células do piso vascular. Isso faz aparecer uma série de buracos no chão, por onde o colesterol pode ganhar acesso ao SUBSOLO vascular e ser oxidado e, por fim, dando início ao processo de formação da placa de ateroma. O resto vocês já sabem!
O Desastre da Homocisteína nos Vasos Sanguíneos
Quando a homocisteína está alta, ela é como um furacão nos vasos sanguíneos. Ela danifica as células que revestem esses vasos, provocando inflamação e outros estragos. E pensar que desde os anos 60 os cientistas já alertam sobre isso!
E Agora, o Que a Gente Faz?
A solução passa por uma boa alimentação, rica em vitaminas B, e também por ficar de olho nas recomendações médicas. Os médicos e cientistas, que já estudam isso há décadas, estão buscando remédios para ajudar nessa questão.
Conclusão: Atenção com a Homocisteína!
É super importante entender sobre a homocisteína e os problemas que ela pode causar. Desde os anos 60, os estudos já apontavam para esses riscos, e até hoje é um tema vital para prevenir doenças cardíacas e problemas nos vasos. Vamos ficar de olho na saúde, combinado?
Artigo Estudado
Yuan D, Chu J, Lin H, Zhu G, Qian J, Yu Y, Yao T, Ping F, Chen F, Liu X. Mechanism of homocysteine-mediated endothelial injury and its consequences for atherosclerosis. Front Cardiovasc Med. 2023 Jan 16;9:1109445. doi: 10.3389/fcvm.2022.1109445. PMID: 36727029; PMCID: PMC9884709.
Ele examinou o caso de um menino de 8 anos que morreu de um derrame e descobriu que a arteriosclerose do garoto era semelhante à dos adultos.
NOTA
Dr. Kilmer McCully: Uma Jornada de Descoberta e Desafios
Kilmer McCully é um cientista e médico renomado por sua teoria revolucionária sobre a relação entre a homocisteína e as doenças cardíacas. Nascido em 1934, McCully graduou-se em química pela Universidade de Harvard em 1955 e obteve seu MD pela Harvard Medical School em 1959.
Descobertas Iniciais e Desafios Profissionais
Em 1965, McCully começou a trabalhar como pesquisador no Massachusetts General Hospital, onde fez uma descoberta crucial em 1968. Ele examinou o caso de um menino de 8 anos que morreu de um derrame e descobriu que a arteriosclerose do garoto era semelhante à dos adultos. Isso o levou a explorar a ligação entre a homocisteína, um metabolito intermediário do metionina, e doenças vasculares.
Conflito com o Capitalismo Médico Ocidental
A pesquisa de McCully, publicada em 1969, sugeriu que deficiências no processamento da homocisteína, devido à falta de enzimas ou nutrientes como ácido fólico e vitaminas B, poderiam levar a doenças cardíacas. No entanto, essa teoria entrou em conflito com a hipótese dominante do "colesterol-doença cardíaca" apoiada pelo capitalismo médico ocidental. Como resultado, McCully enfrentou forte oposição e foi expulso do Massachusetts General Hospital em 1979 e da Harvard Medical School.
Perseverança e Vindicação
Não desanimado, McCully continuou suas pesquisas no Providence Veterans Medical Center a partir de 1981 e, mais tarde, na Brown University em 1983. Sua persistência foi finalmente recompensada em 1997, quando sua teoria ganhou aceitação. Nesse ano, ele publicou seu primeiro livro, "The Homocysteine Revolution", seguido por "Heart Revolution" em 1999 e "Pioneers of Homocysteine Theory" em 2013.
Reconhecimento e Reflexões
A partir de 1998, McCully começou a receber inúmeros prêmios nacionais e internacionais. Em 2001, ele foi reintegrado à Harvard Medical School como professor associado de patologia. Embora sua teoria tenha sido validada, McCully refletiu sobre as vidas perdidas devido ao atraso na aceitação de sua pesquisa.
Legado e Impacto
A história de Kilmer McCully é um exemplo marcante de como a inovação científica pode colidir com interesses estabelecidos, resultando em tragédias evitáveis. Apesar dos desafios, sua perseverança e dedicação à ciência iluminaram a compreensão das doenças cardíacas, impactando milhões de vidas ao redor do mundo.